segunda-feira, 29 de junho de 2009

Noite de Almirante

NOITE DE ALMIRANTE

DEOLINDO VENTA-GRANDE (era uma alcunha de bordo) saiu ao Arsenal de Marinha e enfiou pela Rua de Bragança. Batiam três horas da tarde. Era a fina flor dos marujos e, demais, levava um grande ar de felicidade nos olhos. A corveta dele voltou de uma longa viagem de instrução, e Deolindo veio à terra tão depressa alcançou licença. Os companheiros disseram-lhe, rindo:
- Ah! Venta-Grande! Que noite de almirante vai você passar! ceia, viola e os braços de Genoveva. Colozinho de Genoveva...

Deolindo sorriu. Era assim mesmo, uma noite de almirante, como eles dizem, uma dessas grandes noites de almirante que o esperava em terra. Começara a paixão três meses antes de sair a corveta. Chamava-se Genoveva, caboclinha de vinte anos, esperta, olho negro e atrevido. Encontraram-se em casa de terceiro e ficaram morrendo um pelo outro, a tal ponto que estiveram prestes a dar uma cabeçada, ele deixaria o serviço e ela o acompanharia para a vila mais recôndita do interior.

A velha Inácia, que morava com ela, dissuadiu-os disso; Deolindo não teve remédio senão seguir em viagem de instrução. Eram oito ou dez meses de ausência. Como fiança recíproca, entenderam dever fazer um juramento de fidelidade.

- Juro por Deus que está no céu. E você?

- Eu também.

- Diz direito.

- Juro por Deus que está no céu; a luz me falte na hora da morte.

Estava celebrado o contrato. Não havia descrer da sinceridade de ambos; ela chorava doudamente, ele mordia o beiço para dissimular. Afinal separaram-se, Genoveva foi ver sair a corveta e voltou para casa com um tal aperto no coração que parecia que "lhe ia dar uma cousa". Não lhe deu nada, felizmente; os dias foram passando, as semanas, os meses, dez meses, ao cabo dos quais, a corveta tornou e Deolindo com ela.

Lá vai ele agora, pela rua de Bragança, Prainha e Saúde, até ao princípio da Gamboa, onde mora Genoveva. A casa é uma rotulazinha escura, portal rachado do sol, passando o Cemitério dos Ingleses; lá deve estar Genoveva, debruçada à janela, esperando por ele. Deolindo prepara uma palavra que lhe diga. Já formulou esta: "Jurei e cumpri", mas procura outra melhor. Ao mesmo tempo lembra as mulheres que viu por esse mundo de Cristo, italianas, marselhesas ou turcas, muitas delas bonitas, ou que lhe pareciam tais. Concorda que nem todas seriam para os beiços dele, mas algumas eram, e nem por isso fez caso de nenhuma. Só pensava em Genoveva. A mesma casinha dela, tão pequenina, e a mobília de pé quebrado, tudo velho e pouco, isso mesmo lhe lembrava diante dos palácios de outras terras. Foi à custa de muita economia que comprou em Trieste um par de brincos, que leva agora no bolso com algumas bugigangas. E ela que lhe guardaria? Pode ser que um lenço marcado com o nome dele e uma âncora na ponta, porque ela sabia marcar muito bem. Nisto chegou à Gamboa, passou o cemitério e deu com a casa fechada. Bateu, falou-lhe uma voz conhecida, a da velha Inácia, que veio abrir-lhe a porta com grandes exclamações de prazer. Deolindo, impaciente, perguntou por Genoveva.

- Não me fale nessa maluca, arremeteu a velha. Estou bem satisfeita com o conselho que lhe dei. Olhe lá se fugisse. Estava agora como o lindo amor.

- Mas que foi? que foi?

A velha disse-lhe que descansasse, que não era nada, uma dessas cousas que aparecem na vida; não valia a pena zangar-se. Genoveva andava com a cabeça virada...

- Mas virada por quê?

- Está com um mascate, José Diogo. Conheceu José Diogo, mascate de fazendas? Está com ele. Não imagina a paixão que eles têm um pelo outro. Ela então anda maluca. Foi o motivo da nossa briga. José Diogo não me saía da porta; eram conversas e mais conversas, até que eu um dia disse que não queria a minha casa difamada. Ah! meu pai do céu! foi um dia de juízo. Genoveva investiu para mim com uns olhos deste tamanho, dizendo que nunca difamou ninguém e não precisava de esmolas. Que esmolas, Genoveva? O que digo é que não quero esses cochichos à porta, desde as ave-marias... Dous dias depois estava mudada e brigada comigo.

- Onde mora ela?

- Na praia Formosa, antes de chegar à pedreira, uma rótula pintada de novo.

Deolindo não quis ouvir mais nada. A velha Inácia, um tanto arrependida, ainda lhe deu avisos de prudência, mas ele não os escutou e foi andando. Deixo de notar o que pensou em todo o caminho; não pensou nada. As idéias marinhavam-lhe no cérebro, como em hora de temporal, no meio de uma confusão de ventos e apitos. Entre elas rutilou a faca de bordo, ensangüentada e vingadora. Tinha passado a Gamboa, o Saco do Alferes, entrara na praia Formosa. Não sabia o número de casa, mas era perto da pedreira, pintada de novo, e com auxílio da vizinhança poderia achá-la. Não contou com o acaso que pegou de Genoveva e fê-la sentar à janela, cosendo, no momento em que Deolindo ia passando. Ele conheceu-a e parou; ela, vendo o vulto de um homem, levantou os olhos e deu com o marujo.

- Que é isso? exclamou espantada. Quando chegou? Entre, seu Deolindo.

E, levantando-se, abriu a rótula e fê-lo entrar. Qualquer outro homem ficaria alvoroçado de esperanças, tão francas eram as maneiras da rapariga; podia ser que a velha se enganasse ou mentisse; podia ser mesmo que a cantiga do mascate estivesse acabada. Tudo isso lhe passou pela cabeça, sem a forma precisa do raciocínio ou da reflexão, mas em tumulto e rápido. Genoveva deixou a porta aberta: fê-lo sentar-se, pediu-lhe notícias da viagem e achou-o mais gordo; nenhuma comoção nem intimidade. Deolindo perdeu a última esperança. Em falta de faca, bastavam-lhe as mãos para estrangular Genoveva, que era um pedacinho de gente, e durante os primeiros minutos não pensou em outra cousa.

- Sei tudo, disse ele.

- Quem lhe contou?

Deolindo levantou os ombros.

- Fosse quem fosse, tornou ela, disseram-lhe que eu gostava muito de um moço?

- Disseram.

- Disseram a verdade.

Deolindo chegou a ter um ímpeto; ela fê-lo parar só com a ação dos olhos. Em seguida disse que, se lhe abrira a porta, é porque contava que era homem de juízo. Contou-lhe então tudo, as saudades que curtira, as propostas do mascate, as suas recusas, até que um dia, sem saber como, amanhecera gostando dele.

- Pode crer que pensei muito e muito em você. Sinhá Inácia que lhe diga se não chorei muito... Mas o coração mudou... Mudou... Conto-lhe tudo isto, como se estivesse diante do padre, concluiu sorrindo.

Não sorria de escárnio. A expressão das palavras é que era uma mescla de candura e cinismo, de insolência e simplicidade, que desisto de definir melhor. Creio até que insolência e cinismo são mal aplicados. Genoveva não se defendia de um erro ou de um perjúrio; não se defendia de nada; faltava-lhe o padrão moral das ações. O que dizia, em resumo, é que era melhor não ter mudado, dava-se bem com a afeição do Deolindo, a prova é que quis fugir com ele; mas, uma vez que o mascate venceu o marujo, a razão era do mascate, e cumpria declará-lo. Que vos parece? O pobre marujo citava o juramento de despedida, como uma obrigação eterna, diante da qual consentira em não fugir e embarcar: "Juro por Deus que está no céu; a luz me falte na hora da morte". Se embarcou, foi porque ela lhe jurou isso. Com essas palavras é que andou, viajou, esperou e tornou; foram elas que lhe deram a força de viver. Juro por Deus que está no céu; a luz me falte na hora da morte...

- Pois, sim, Deolindo, era verdade. Quando jurei, era verdade. Tanto era verdade que eu queria fugir com você para o sertão. Só Deus sabe se era verdade! Mas vieram outras cousas... Veio este moço e eu comecei a gostar dele...

- Mas a gente jura é para isso mesmo; é para não gostar de mais ninguém...

- Deixa disso, Deolindo. Então você só se lembrou de mim? Deixa de partes...

- A que horas volta José Diogo?

- Não volta hoje.

- Não?

- Não volta; está lá para os lados de Guaratiba com a caixa; deve voltar sexta-feira ou sábado... E por que é que você quer saber? Que mal lhe fez ele?

Pode ser que qualquer outra mulher tivesse igual palavra; poucas lhe dariam uma expressão tão cândida, não de propósito, mas involuntariamente. Vede que estamos aqui muito próximos da natureza. Que mal lhe fez ele? Que mal lhe fez esta pedra que caiu de cima? Qualquer mestre de física lhe explicaria a queda das pedras. Deolindo declarou, com um gesto de desespero, que queria matá-lo. Genoveva olhou para ele com desprezo, sorriu de leve e deu um muxoxo; e, como ele lhe falasse de ingratidão e perjúrio, não pôde disfarçar o pasmo. Que perjúrio? Que ingratidão? Já lhe tinha dito e repetia que quando jurou era verdade. Nossa Senhora, que ali estava, em cima da cômoda, sabia se era verdade ou não. Era assim que lhe pagava o que padeceu? E ele que tanto enchia a boca de fidelidade, tinha-se lembrado dela por onde andou?

A resposta dele foi meter a mão no bolso e tirar o pacote que lhe trazia. Ela abriu-o, aventou as bugigangas, uma por uma, e por fim deu com os brincos. Não eram nem poderiam ser ricos; eram mesmo de mau gosto, mas faziam uma vista de todos os diabos. Genoveva pegou deles, contente, deslumbrada, mirou-os por um lado e outro, perto e longe dos olhos, e afinal enfiou-os nas orelhas; depois foi ao espelho de pataca, suspenso na parede, entre a janela e a rótula, para ver o efeito que lhe faziam. Recuou, aproximou-se, voltou a cabeça da direita para a esquerda e da esquerda para a direita.

- Sim, senhor, muito bonito, disse ela, fazendo uma grande mesura de agradecimento. Onde é que comprou?

Creio que ele não respondeu nada, nem teria tempo para isso, porque ela disparou mais duas ou três perguntas, uma atrás da outra, tão confusa estava de receber um mimo a troco de um esquecimento. Confusão de cinco ou quatro minutos; pode ser que dous. Não tardou que tirasse os brincos, e os contemplasse e pusesse na caixinha em cima da mesa redonda que estava no meio da sala. Ele pela sua parte começou a crer que, assim como a perdeu, estando ausente, assim o outro, ausente, podia também perdê-la; e, provavelmente, ela não lhe jurara nada.

- Brincando, brincando, é noite, disse Genoveva.

Com efeito, a noite ia caindo rapidamente. Já não podiam ver o Hospital dos Lázaros e mal distinguiam a ilha dos Melões; as mesmas lanchas e canoas, postas em seco, defronte da casa, confundiram-se com a terra e o lodo da praia. Genoveva acendeu uma vela. Depois foi sentar-se na soleira da porta e pediu-lhe que contasse alguma cousa das terras por onde andara. Deolindo recusou a princípio; disse que se ia embora, levantou-se e deu alguns passos na sala. Mas o demônio da esperança mordia e babujava o coração do pobre diabo, e ele voltou a sentar-se, para dizer duas ou três anedotas de bordo. Genoveva escutava com atenção. Interrompidos por uma mulher da vizinhança, que ali veio, Genoveva fê-la sentar-se também para ouvir "as bonitas histórias que o Sr. Deolindo estava contando". Não houve outra apresentação. A grande dama que prolonga a vigília para concluir a leitura de um livro ou de um capítulo, não vive mais intimamente a vida dos personagens do que a antiga amante do marujo vivia as cenas que ele ia contando, tão livremente interessada e presa, como se entre ambos não houvesse mais que uma narração de episódios. Que importa à grande dama o autor do livro? Que importava a esta rapariga o contador dos episódios?

A esperança, entretanto, começava a desampará-lo e ele levantou-se definitivamente para sair. Genoveva não quis deixá-lo sair antes que a amiga visse os brincos, e foi mostrar-lhos com grandes encarecimentos. A outra ficou encantada, elogiou-os muito, perguntou se os comprara em França e pediu a Genoveva que os pusesse.

- Realmente, são muito bonitos.

Quero crer que o próprio marujo concordou com essa opinião. Gostou de os ver, achou que pareciam feitos para ela e, durante alguns segundos, saboreou o prazer exclusivo e superfino de haver dado um bom presente; mas foram só alguns segundos.

Como ele se despedisse, Genoveva acompanhou-o até à porta para lhe agradecer ainda uma vez o mimo, e provavelmente dizer-lhe algumas cousas meigas e inúteis. A amiga, que deixara ficar na sala, apenas lhe ouviu esta palavra: "Deixa disso, Deolindo"; e esta outra do marinheiro: "Você verá." Não pôde ouvir o resto, que não passou de um sussurro.

Deolindo seguiu, praia fora, cabisbaixo e lento, não já o rapaz impetuoso da tarde, mas com um ar velho e triste, ou, para usar outra metáfora de marujo, como um homem "que vai do meio caminho para terra". Genoveva entrou logo depois, alegre e barulhenta. Contou à outra a anedota dos seus amores marítimos, gabou muito o gênio do Deolindo e os seus bonitos modos; a amiga declarou achá-lo grandemente simpático.

- Muito bom rapaz, insistiu Genoveva. Sabe o que ele me disse agora?

- Que foi?

- Que vai matar-se.

- Jesus!

- Qual o quê! Não se mata, não. Deolindo é assim mesmo; diz as cousas, mas não faz. Você verá que não se mata. Coitado, são ciúmes. Mas os brincos são muito engraçados.

- Eu aqui ainda não vi destes.

- Nem eu, concordou Genoveva, examinando-os à luz. Depois guardou-os e convidou a outra a coser. - Vamos coser um bocadinho, quero acabar o meu corpinho azul...

A verdade é que o marinheiro não se matou. No dia seguinte, alguns dos companheiros bateram-lhe no ombro, cumprimentando-o pela noite de almirante, e pediram-lhe notícias de Genoveva, se estava mais bonita, se chorara muito na ausência, etc. Ele respondia a tudo com um sorriso satisfeito e discreto, um sorriso de pessoa que viveu uma grande noite. Parece que teve vergonha da realidade e preferiu mentir.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

O que aconteceu durante o percurso do voo 447, rumo á Paris.

No dia 31 de junho de 2009, um avião que voava na tragetória rumo a Paris, desembarcado do Rio de Janeiro, desapareceu no oceano.Estudos afirmam que devido a uma pane no sistema, por estarem passando por uma área equatorial de grande turbulência, o contato foi perdido com a navee ela supostamente desapareceu na imensidão dos 4 mil metros de profundidade do oceano atlântico.
Á bordo haviam 216 passageiros e 12 tripulantes , o último contato da nave foi as 23:33 com as autoridades brasileiras, de acordo com a FAB.
Há aviões e barcos na busca de corpos e vestígios, não há uma certeza que a caixa preta seja localizada.O ministro da defesa,Nelson Jobim afirmou que “Terá que ser feita a busca da caixa-preta, mas com grande dificuldade, pois poderá estar em uma profundidade de dois mil a três mil metros no oceano”.
O erro humano é a maior hipotese de quedas de avião no mundo, é uma das causas mais frequêntes.
O voo 447 se assemelha ao acidente de 17 de julho de 1996 que explodiu 45 minutos deopois de decolar de Nova York rumo á Paris, morreram 230 ocupantes, do jumbo 747 da companhia americana TWA ao cair no oceano Atlântico, o mar dos corpos.
Foram encontrados no oceano Atlântico até agora segunda feira (8 de junho de 2009)17 corpos que estavam no voo.Por um certo ponto é uma alegria para alguns parentes dos passageiros que poderão ter a certeza de que o passageiro morreu e podê-lo enterrar, porém para outras é uma dor, de saber que seu parente, amigo, não sobreviveu, alguns alimentavam ainda a esperança de que o passageiro do voo estava perdido em uma ilha, mas com vida,mesmo o presidente da França descartando a possibilidade de sobreviventes, foi difícil para os familiares aceitarem que seus membros se perderam numa imensidão de água.O que mais impressiona é que a maioria das pessoas no mundo inteiro temem a viagem de avião, sendo que de acordo com pesquisas morrem mais pessoas por ano no mundo todo por picada de abelha do que por acidente aéreo, e mais é mais fácil ocorrer uma morte á caminho do aeroporto do que da própria viagem de avião.Cientistas afirmam que em uma parte do cérebro é armazenado os números
e em outra as emoções, por isso não assimilamos a probabilidade com a perda.
Incrível essa análise, e realmente é o que acontece, uma ótima explicação cinetífica da nossa capacidade de assimilação.
Aguardamos a apuração do caso, não se pode afirmar que foi um homicídio culposo,sem saber com base cientifica o que ocorreu, e há empresas especializadas na busca de evidências do acidente, a hipótese de atentado já foi descartada.
Cabe saber se foi por problemas naturais, técnicos devido a instabilidade do voo, ou falha humana.
Uma questão que não quer calar, Investir em tecnologia aérea, colocar em aviões apetrechos modernos garante uma maior segurança viável?

Acidentes com aviões Boeing nos ultimos 10 anos...

Date Airline Aircraft Type/Registration
02.14.1997 Varig Boeing 737-2C3
05.08.1997 China Southern Airlines Boeing 737-31B
08.06.1997 Korean Air Lines Boeing 747-3B5
12.19.1997 SilkAir Boeing 737-36N
12.24.1997 Transavia Boeing 757-2K2
02.09.1998 American Airlines Boeing 727-223
03.10.1998 Air Memphis Boeing 707-336C
03.19.1998 Ariana Afghan Airlines Boeing 727-228
04.20.1998 Transp. Aéreos Mil Ecuatorianos Boeing 727-230
05.05.1998 Peruvian Air Force Boeing 737-282
05.08.1998 Korean Air Lines Boeing 747-4B5
09.16.1998 Continental Airlines Boeing 737-524
10.10.1998 Congo Airlines Boeing 727-030
11.01.1998 Airtran Airways Boeing 737-2P6
11.11.1998 Asiana Boeing 747-48E
02.07.1999 Avistar Boeing 707-328C
03.05.1999 Air France Boeing 747-2B3F
04.07.1999 Turkish Airlines Boeing 737-4Q8
06.09.1999 Shantou Airlines Boeing 737-3Y0
07.07.1999 Lufthansa Cargo Airlines Boeing 727-243
08.31.1999 LAPA Boeing 737-204C
09.14.1999 Britannia Airways Boeing 757-204
09.23.1999 Qantas Airways Boeing 747-438
10.31.1999 EgyptAir Boeing 767-366ER
12.22.1999 Korean Air Lines Boeing 747-2B5F
02.03.2000 Trans Arabian Air Transport Boeing 707-351C
02.23.2000 EgyptAir Boeing 767-366ER
02.27.2000 Transbrasil Boeing 737-4Y0
03.05.2000 Southwest Airlines Boeing 737-3T5
04.19.2000 Air Philippines Boeing 737-2H4
07.17.2000 Alliance Airlines Boeing 737-2A8
11.05.2000 Cameroon Airlines Boeing 747-2H7B
01.05.2001 Air Gemini Cargo Boeing 727-46F
03.03.2001 Thai Airways International Boeing 737-4D7
03.07.2001 Skymaster Airlines Boeing 707-331C
03.23.2001 Luxor Air Egypt Boeing 707-3B4C
08.23.2001 Saudi Arabian Airlines Boeing 747-368
09.11.2001 American Airlines Boeing 767-223ER
09.11.2001 United Airlines Boeing 767-222
09.11.2001 American Airlines Boeing 757-223
09.11.2001 United Airlines Boeing 757-222
11.27.2001 MK Airlines Boeing 747-246F(SCD)
01.16.2002 Garuda Indonesia Boeing 737-3Q8
01.28.2002 Transportes Aéreos Militares Ecuatorianos Boeing 727-134
04.15.2002 Air China Boeing 767-2J6ER
05.07.2002 EgyptAir Boeing 737-566
05.25.2002 China Airlines Boeing 747-209B
07.01.2002 DHL Aviation Boeing 757-23APF
07.04.2002 New Gomair Boeing 707
07.26.2002 Federal Express Boeing 727-232AF
01.26.2003 VASP Boeing 737-2M9
03.06.2003 Air Algerie Boeing 737-2T4(A)
07.08.2003 Sudan Airways Boeing 737-2J8C(A)
12.25.2003 Union des Transports Aériens de Guinée Boeing 727-223
01.03.2004 Flash Airlines Boeing 737-3Q8
08.11.2004 Air Guinee Boeing 737-2R6B
10.14.2004 MK Airlines Boeing 747-244B(SF)
02.03.2005 Kam Air Boeing 737-242(A)
03.19.2005 Cargo Plus Aviation Boeing 707-3K1C
04.20.2005 Saha Airlines Boeing 707-3J9C
08.14.2005 Helios Airways Boeing 737-31S
08.23.2005 TANS Peru Boeing 737-244(Adv)
09.05.2005 Mandala Airlines Boeing 737-230(Adv)
10.23.2005 Bellview Airlines Boeing 737-2L9(Adv)
12.08.2005 Southwest Airlines Boeing 737-7H4
09.29.2006 Gol Transportes Aéreos Boeing 737-8EH
10.29.2006 Aviation Developm.Corp. Boeing 737-2B7
01.01.2007 Adam Air Boeing 737-4Q8
03.07.2007 Garuda Indonesia Boeing 737-497
05.05.2007 Kenya Airways Boeing 737-8AL
06.28.2007 TAAG Angola Airlines Boeing 737-2M2


 Imagem: http://www.oguapore.com/news/imgs_news/des_.jpgcorpos-voo-447.jpg
Bibliografia:



www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u574748.shtml (acesso 8/06/09)

http://g1.globo.com/(8/06/09)

http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,relembre-a-cronologia-dos-piores-acidentes-aereos-dos-ultimos-dez-anos,380227,0.htm (8/06/09)

Fusão entre empresas

As novas fusões priorizam sobrevivência de empresas.
-União.

- Sadia e Perdigão
-Oi e Brasil Telecom
-Itaú e Unibanco
-Santander e Banco Real
-Brahma e Antarctica
-Siciliano e Saraiva
-Coca-Cola e Matte Leão
-Lojas americanas e Blockbuster
-Nestlé e Garoto
-Pão de açucar e Ponto Frio
-Banco do Brasil e Nossa Caixa